13/08/2017

Jefferson Santos

Arte Marcial como estilo de vida

Arte Marcial como estilo de vida
Jefferson Santos descobriu suas habilidades como professor de artes marcais dentro do exército
Nascido e criado em uma família praticante marcial, Jefferson Santos tem 24 anos, nascido em Uruguaiana, é atleta de Taekwondo e Muay Thai, faixa preta 2º Dan em Taekwondo e 13º khan em Muay Thai. Um jovem empresário de um empreendimento familiar, a Rede Black Belt Academia, com 15 unidades abertas no Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A Rede compreende duas modalidades de artes marciais: o Muay Thai e o Taekwondo.
O atleta destaca que “a arte marcial em minha vida vem de berço, pratico desde criança”. Com o passar do tempo, o aprendizado das técnicas, aquisição de experiência e treinamentos intensos, Jefferson começou a participar de competições.
Quando Jefferson voltou para o Rio Grande do Sul em 2016, após residir um tempo em Curitiba/PR, começou a competir em eventos de Muay Thai no estado. O atleta explica que esta arte marcial tem crescido bastante no estado, e com muita qualidade. E ele busca estar sempre nos melhores eventos, e entre os melhores atletas. Jefferson disputa campeonatos brasileiros, competições do Conselho Gaúcho de Muay Thai, enfim, todos os eventos abertos a todas as equipes do Brasil.
O jovem participou de seletivas nacionais e teve a oportunidade de lutar um Open de Taekwondo fora do Brasil, em Assunção, no Paraguai.
Entre os principais eventos esportivos que competiu, venceu o Campeonato Brasileiro (CBMM) em Lajes/SC, Disputou o cinturão na Copa dos Campeões em Erechim, mas infelizmente perdeu a luta; e venceu por nocaute, aos 40 segundo do primeiro round, o 3º Klim Combat, em Caxias do Sul.
Sua última competição ocorreu no dia 10 de junho de 2017, em Guaíba, no The Contenders, onde conquistou o vice-campeonato.
A preparação do lutador ocorre em dois locais distintos, em um desenvolve a parte aeróbica e física com um aluno e apoiador em outra academia, e a parte técnica da arte marcial ocorre na academia de sua propriedade, com o apoio de outro professor da Rede.
Começo da Rede de Academia Black Belt
A Rede Black Belt Academia teve seu início em Uruguaiana, há 33 anos, com o pai de Jefferson, Carlos Santos, o qual repassou a administração da empresa para os filhos. A filial de Lajeado foi implantada há cerca de 12 anos, e hoje é administrada por Jefferson, que retornou ao estado para assumir a função, assim como, também, a responsabilidade pelo suporte técnico das 5 academias da Rede no Estado. Cerca de 90 alunos frequentam a filial de Lajeado.
O atleta assumiu esta responsabilidade, pois se considera um apaixonado pelos tatames, e diz “estar em seu sangue”, mas também pelo fato de poder trabalhar no que gosta de fazer, além de cuidar de sua saúde e bem-estar.
São 15 academias distribuídas entre os estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, cujo responsável é o irmão mais velho do lutador, Luis Santos, que também é o Mestre de toda a Rede. Todas as filiais e a matriz oferecem aulas de Muay Thai, mas apenas em Lajeado e em Curitiba que a modalidade de Taekwondo é desenvolvida em conjunto.
Apoio da Família
O empresário e lutador relatou que “minha família sempre me apoiou em minhas escolhas, até mesmo quando, por um período de tempo, me afastei das artes marciais e me tornei Sargento do Exército. Mas o amor pela prática marcial sempre falou mais alto, até que comecei a dar aulas de artes marciais dentro do exército, onde a prática passou a se tornar um grande diferencial em minha vida dentro da instituição”. Após três anos, Jefferson decidiu viver somente de sua arte, como professor e atleta.
Arte marcial como estilo de vida
De acordo com o professor, depois de conhecer a arte marcial mais a fundo, ela vira um estilo de vida, pois engloba muitos conceitos e valores, hoje perdidos ou esquecidos por muitos que vivem em sociedade, como o respeito, a disciplina, a família, entre outros que compõe a filosofia marcial. Esta arte não é somente para quem quer ser atleta, pois, acima de tudo, visa o bem estar físico e mental do praticante.
“Para quem não conhece, recomendo conhecer, mas é importante que antes de começar a prática, a pessoa verifique o lugar onde vai treinar, se há coerência no trabalho, se a escola realmente é qualificada para aplicar o ensino e técnicas, e se há vínculo com entidades corretas dentro da arte marcial”, orienta o profissional.

Fonte texto: Alana Gausmann Flores

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