Basquete 3x3 2022
Equipe do Vale Taquari na final do Brasileiro
Após a conquista do Estadual e de ficar em segundo no Sul-brasileiro, equipe do Magnatas da Bola carimba passaporte na final do Brasileiro de Basquete 3x3
Encantado – A equipe de Basquete 3x3 Magnatas da Bola, do município de Encantado, vem colhendo os frutos do trabalho realizado nesta modalidade esportiva. De 14 a 16 de outubro participa da final do Circuito Brasileiro em Ipatinga, no estado de Minas Gerais. A equipe é formada por 12 atletas. Entre eles, Josué Delazeri, Elias Vichinheski, Matheus Henicka, Leo Girardi, Vítor Tavares, Rair Roberto, Dinizar Becker, Jean Goulart e Djeffté Love.
O que é o basquete 3×3?
Sabe quando falta gente para fechar o time? No basquete 3×3 esse problema quase não existe, já que são menos jogadores do que no basquete tradicional.
Somando isso a uma quadra também menor, o basquete 3×3 é jogado com regras um pouco diferentes.
Por exemplo, na duração, em vez dos tradicionais 48 minutos (NBA) ou 40 minutos (FIBA), uma partida nessa modalidade tem apenas 10 minutos.
Dessa forma, com um espaço pouco menor que metade de uma quadra tradicional, e somente uma cesta, o jogo é bem mais movimentado, exigindo passes rápidos, dribles desconcertantes e jogadas iradas para conquistar a vitória.
É por isso que essa modalidade faz tanto sucesso e vem crescendo cada vez mais. Segundo a FIBA, há mais de 250 milhões de pessoas praticando o basquete 3×3 pelas quadras do mundo.
Como surgiu esse esporte?
Nascida nas ruas, a modalidade deu as caras nos anos 1980 e rapidamente ficou popular nos Estados Unidos.
Sua origem é o streetball, um “basquete de rua” muito praticado nas quadras comunitárias por lá e por todo o mundo, de forma amadora.
Até por isso, os dois são muito parecidos no visual, com esse estilo mais urbano, informal e ligado ao movimento hip hop, com um apelo mais jovem.
Um dos torneios mais antigos e famosos é o Gus Macker 3-on-3 Basketball, que se popularizou a partir de 1987.
Outro grande representante é o Hoop It Up: 3×3 Basketball, que acontece há mais de 30 anos.
O tempo foi passando, a modalidade foi conquistando cada vez mais pessoas e, com o crescimento, a FIBA viu que era hora de entrar na jogada.
Assim, em 2007, ela realizou o primeiro teste no Asian Indoor Games, em Macau, na China, e em 2010, levou a novidade para os Jogos Olímpicos da Juventude, em Singapura.
O que era apenas o começo, já que em 2011 foi criado o FIBA 3×3 World Tour, que acontece até hoje. E em 2012 a primeira Copa do Mundo, em Atenas, na Grécia.
Tudo isso fez o esporte crescer ainda mais, até que foi aprovado para entrar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o auge do esporte mundial.
Conheça as regras do basquete 3×3
Como a gente já disse, o basquete 3×3 é uma variação do basquete tradicional. Em vez de 5×5 em quadra, são 3 contra 3, mais 1 reserva pra cada.
A quadra é um pouco menor que metade da quadra tradicional, tendo os mesmos 15 de largura, mas por 11 de comprimento, além de somente uma cesta.
Uma grande diferença é na pontuação. Arremessos dentro do arco valem apenas 1 ponto, enquanto de fora do arco valem 2 pontos. E os lances-livres valem 1.
Tempos de Jogo
A partida tem somente 10 minutos, mas pode acabar até antes, já que vence a primeira equipe a marcar 21 pontos. Em caso de empate no tempo limite, ganha quem fizer primeiro dois pontos na prorrogação.
Além disso, a bola também é um pouco menor que a tradicional, enquanto a posse de bola dura apenas 12 segundos, em vez dos 24.
Ao contrário do basquete tradicional, não existem limites de faltas individuais. No entanto, são permitidas até 6 faltas coletivas.
A 7ª, 8ª e 9ª falta coletiva dão dois lances livres para o adversário e, a partir da 10ª, o time ganha também a posse de bola.
Cada time tem direito a um tempo técnico. E as substituições são feitas sempre na linha de fundo, com os jogadores tocando as mãos.
Para fechar, um caso específico do 3×3 é que, quando a defesa pega a bola em um rebote, roubo ou toco, ela precisa sair do arco para arremessar. O mesmo acontece caso o time sofra a cesta, recebendo a posse de bola e precisando sair do arco.